Sim, a unidade remota trabalha com o padrão EIA-RS232, aplicado à solução de porta-óptica (no caso atendendo também ao padrão ABNT correspondente, 14.522 e 14.519).

A verificação deste padrão é física (nos pinos do DB9 da unidade remota). Por este motivo não é viável verificar via IRIS a questão do padrão.

Ainda com relação ao padrão:

• As remotas podem ser ligadas a portas seriais de medidores que possuem. Apenas informar para seu Gerente Comercial da CAS qual(is) o(s) modelo(s) de medidor pois há diferenças entre cabos de ligação para alguns modelos de medidores que possuem portas seriais;
• No caso da porta-óptica, implementamos um importante recurso nos conectores ópticos, que é o de “desligar” os foto-transmissores quando a remota não está lendo o medidor. De acordo com a norma ABNT NBR 14.522, o acendimento do foto-transmissor abre uma “sessão” de leitura com o medidor. Portanto, ao final de uma sessão (quando a remota termina uma leitura), ela adequadamente desliga o foto-transmissor da ponta-óptica, respeitando completamente esse quesito da norma;
• Além disso, os cabos ópticos que comercializamos desde 2018 possuem um recurso de calibração. Os cabos são fornecidos hoje em dia com a calibração padrão porém permitem, com o uso de uma ferramenta móvel, que alguns medidores que possuem (infelizmente) variações em sua porta-óptica, possam ter o cabo calibrado individualmente para eles.

Portas ópticas são formadas por um foto-transmissor e um foto-receptor. Na teoria, a intensidade do foto-transmissor e a sensibilidade do foto-transmissor são bem abrangentes e a comunicação é garantida respeitando-se as especificações da norma ABNT NBR 14.519.
Entretanto, descobrimos ao longo dos anos que tanto a intensidade quanto a sensibilidade podem ser afetadas por fatores sobre os quais a CAS não possui gestão. Por exemplo:

• Medidores que estejam em local com incidencia solar podem apresentar dificuldades de comunicação;
• Medidores com gabinete plástico transparente podem sofrer influências, inclusive, de iluminação ambiente;
• O processo de fabricação das guias de policarbonato podem apresentar micro-fraturas que podem causar difração e com isso afetar o funcionamento da porta óptica;
• As mesmas guas de policarbonato (internas ao medidor) podem ter um nível de transparência menor que o desejado;
• Componentes podem ter variações que são muito difíceis de serem detectados;

Desta forma, a possibilidade de haver necessidade de calibrar um cabo óptico é real, e suportamos isso hoje em nossos cabos ópticos.